Page 45 - Revista UFSCar Edição 3
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ESPECIAL SAÚDE - AUTISMO
ros, demandavam muita energia e mos nós”, conta ela. Lahmiei. Sabemos que nosso filho
os resultados eram quase nulos. Em contato com a equipe do terá uma vida independente e nor-
“A gente recebia atendimento com Laboratório, ela decidiu começar mal”, finaliza a mãe.
diversos profissionais em Ribeirão o tratamento com ABA. “Foi quan-
Preto, onde moramos, mas come- do nossa história mudou. Mesmo
çamos a procurar também em cida- com o enorme atraso na linguagem Mais conteúdo
des próximas. Eu pesquisava mui- verbal e não verbal, em dois meses
to, fazia cursos, conversava com de ABA, meu filho já imitava gestos,
outros pais, mas não via melhora mandava beijo, dava tchau e come-
no meu filho. Mesmo fazendo tudo çava a apontar. Depois começou a
que podia não tinha evolução algu- aprender novas palavras. Foi incrí-
ma”, diz Samira. vel”, comemora a médica. Com três
No final de 2014, Samira foi a anos de tratamento, os avanços
uma palestra com Carlos Gardia, são cada vez maiores. “Meu filho http://bit.ly/2C3qKdm
neuropediatra brasileiro, Diretor de está ótimo e avançando. Estamos
um centro de TEA em Miami, que muito felizes de ter encontrado o
falou muito sobre o tratamento em
ABA. Após a conferência, ela mar-
cou uma consulta de avaliação com Laboratório de Aprendizagem Humana,
o próprio Gardia. “Ele confirmou o
diagnóstico e me recomendou ime- Multimídia Interativa e Ensino Informatizado
diatamente o ABA intensivo de 40 - Lahmiei
horas semanais, pois havia um atra-
so absurdo de fala, que não dava E-mail: autismoufscar@gmail.com
mais para esperar. Gardia indicou, Fone: (16) 3351-8498
então, que eu procurasse a equipe
do Lahmiei em São Carlos. E lá fo-