Page 19 - Revista UFSCar Edição 3
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CULTURA
Projeto do Ouroboros
integra pessoas com
deficiências visuais
me dá prazer”, afirma o músico que,
no espetáculo, toca acordeom. Joel
Andrade nasceu com 5% da visão
e toca caxixi: “Estar no Ouroboros é
uma grande experiência; aprendo
mais a cada dia”. Maxuel Souza Fer-
reira nasceu cego e sempre gostou
de música; ele toca timba, ao lado de
Ariel Rodrigues, no ialofone; de Isabel
Amador, na percussão; e da própria
Karina, no xequerê. Todos eles tive-
ram que tirar o passaporte pela pri-
meira vez para se apresentar no dia
4 de abril deste ano, em Dunedin, na Grupo se apresentou
Nova Zelândia, na “Public Communi- na Nova Zelândia,
em 2018
cation of Science and Technology Con-
ference 2018” (PCST - Conferência de
Divulgação da Ciência e Tecnologia).
“Foi uma experiência única poder
representar a música brasileira e a Mais conteúdo
UFSCar”, afirma Brambilla.
E se engana quem pensa que
os ingredientes da receita do Ou- CIÊNCIA E ARTE VIDRARIA UFSCAR
roboros já se esgotaram. “Nunca o
grupo se fecha. Sempre estamos
abertos para quem quer partici-
par. Ao longo desses mais de 10
anos sempre houve um fluxo mui-
to saudável de pessoas. E essa di- https://bit.ly/2QJeJ4L https://bit.ly/2zOse9G
versidade é a nossa riqueza”, con-
clui Karina Lupetti.
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