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CULTURA





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                      Em sentido horário: público do
                     festival, Yamandu Costa, Paulo
                          Moura  e Andreas Kisser


          influência, legado, composições, his-
          tória,  parcerias  etc.  Em  seguida  é
          escolhido o convidado homenagea-
          do: em 2016 foi Nailor Proveta e em
          2017 será Paulo Bellinati.
            Depois  da  proposta  do evento
          pronta, é feito o projeto que é enca-
          minhado  ao  Ministério  da Cultura,   fotos Ivan Moreira
          via Fundação de Apoio Institucional
          ao  Desenvolvimento  Científico  e
          Tecnológico (FAI) para captação de
          recursos utilizando os benefícios da
          Lei Rouanet. Busca por patrocínios,
          agenda  dos artistas,  contratações
          de palco, lona,  logística de trans-
          porte e assim vai até o último minu-
          to do Festival, já com a cabeça no
          próximo Chorando Sem Parar!




                           Eu e o Chorando Sem Parar




            “A  minha  relação  com  o  Chorando  Sem  Parar  primeiro foi  como  ou-  “A minha relação com o Festival
          vinte, com muita admiração. A minha segunda relação foi como músico.   Chorando Sem Parar é de apoiador,
          Toquei algumas vezes e foi muito prazeroso, principalmente na última edi-  além de fazer parte da plateia. Sou
          ção, quando toquei no grupo Pente Fino. Por fim, minha última relação que   um Contribuinte da Cultura e há vá-
          tenho tido com o Festival, desde a edição de 2015, é de se aliar a ele, ou   rios anos também destino parte de
          seja, agregar ao Chorando um projeto do qual sou o coordenador, que é   meu Imposto de Renda devido (IR)
          a Mostra Musical dos Alunos do Curso de Música da UFSCar (MoMA). Os   ao festival, tal como permitido pela
          alunos puderam se apresentar no Chorando Sem Parar, dentro das nor-   Lei Rouanet. Assisti a todas as edi-
          mas e regras previstas para o Festival. Essa relação traz grandes benefícios   ções do Festival. A primeira foi por
          aos alunos por proporcionar experiência, e também o desafio de tocar um   acaso,  a convite de um amigo. De
          repertório que não é exatamente o que eles vêm desenvolvendo em seus   lá para cá fico atento ao calendário
          grupos musicais”.                                                     para poder participar do maior nú-
          Fred Siqueira Cavalcante - Músico e professor da UFSCar               mero possível de atividades. Eu não
                                                                                saberia dizer qual edição mais me
            “Considero-me um privilegiado por fazer parte da história deste Festival.   agradou. Sou suspeito.  Creio que
          Desde sua primeira edição, em 2004, tenho considerado o Chorando Sem Pa-  houve, isso sim, momentos de mui-
          rar uma das mais importantes iniciativas culturais neste setor. Graças à visão e   ta alegria e emoção em cada uma
          dedicação da produtora Fátima Camargo Catalano, de sua equipe e do Projeto   delas. Cada artista que dá nome à
          Contribuinte da Cultura, o Chorando Sem Parar tornou-se ponto de integra-  edição e cada músico homenagea-
          ção e fusão da música instrumental fora do eixo Rio-São Paulo. Reunindo uma   do dão ao Festival um tempero dife-
          constelação de instrumentistas nacionais e estrangeiros, o Festival tem dado   rente. Também o fato de se trazer a
          espaço à expressão de músicos iniciantes e consagrados, divulgando o Choro   mistura dos vários estilos de Choro,
          no Brasil e no mundo. O que mais me atrai na fotografia do Chorando Sem   do  tradicional  ao  moderno,  e  até
          Parar é conseguir reter a expressão do músico, e a resposta da plateia à sua   mesmo  de  juntar  a  ele  outros  gê-
          apresentação. Atrai-me bastante registrar o esforço da equipe de produção,   neros, faz do Chorando Sem Parar
          que faz um grande esforço para levar ao público, anualmente, o Festival. Lem-  um  festival  surpreendente.  Cada
          bro-me de muitas apresentações tocantes de artistas no palco. Por muitas ve-  edição é única!
          zes eu parava de fotografar, para ouvir e sentir o momento da apresentação.”  Osvaldo Magno Freixo – Auditor da
          Ivan Moreira – Fotógrafo                                              Receita Federal



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