Page 39 - Revista UFSCar - Edição 01
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CULTURA











                       João Donato e Alexandre                                                        Hamilton de
                   Ribeiro no Teatro Municipal em                                                       Holanda
                     homenagem a Paulo Moura





















                                              Ivan Moreira




                                             ininterruptas de Choro na Praça XV,   utilizados outros espaços culturais,
                                             mas  os vizinhos  não  iriam gostar.   como o Teatro Municipal e o Teatro
                                             Então a opção foi por 12 horas de   Florestan Fernandes da UFSCar. O
                                             música, em um sábado, das 10 às    Festival também inovou ao colocar
                                             22 horas.                          no  mesmo  palco  artistas  de  gera-
                                               Ao longo desses 13 anos, o Fes-  ções  e  gêneros  musicais  diferen-
                                             tival foi se aprimorando e ganhan-  tes. Foi o que aconteceu com Zélia
                                                                                Duncan  e Hamilton de Holanda,
                                             do novas  atividades. Foi criada a
                                        Rogério Gianlorenzo  Roda de Choro;  passaram  a  ser   Elza Soares e Luis Melodia, Andreas
                                             oferecidas palestras e oficinas com
                                                                                Kisser  (Sepultura)  e  Armandinho
                                             os artistas;  foram  também  desen-
                                                                                   Ao longo dos anos a infraestru-
                                             volvidas  ações  prévias  ao  evento,   Macedo, entre outros.
            Tudo começou quando a Prefei-    como o Chorando de Repente; e      tura  também  cresceu:  aquele  pe-
          tura Municipal de São Carlos solici-
          tou um projeto cultural para a cida-
          de, especificamente para a Praça XV,                                                      Nailor Proveta
          localizada no centro, com o objetivo                                                                   Rogério Gianlorenzo
          de criar uma  atividade  que  pudes-
          se fortalecer a praça como espaço
          público, de encontro e recreação.
          “Entre as várias possibilidades, pen-
          sei em um Festival de choro, estilo
          musical que na época passava por
          um momento de retomada, capita-
          neada por artistas de renome nacio-
          nal, como Paulinho da Viola”, contou
          Fátima. A princípio houve resistência
          com a alegação de que o choro não
          seria um estilo musical tão popular.
          Fátima destacou então a importân-
          cia de disseminar esse estilo genui-
          namente brasileiro. Resultado: pro-
          jeto aprovado.
            A primeira edição foi em 2004.
          A ideia inicial era fazer  24  horas

                                                                                                   revista UFSCar 35
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